🔍 O golpe por dentro
Um esquema de invasão digital abalou os bastidores do sistema financeiro brasileiro. Um operador de tecnologia da informação, de 48 anos, foi preso em São Paulo após facilitar o maior ataque hacker já registrado contra sistemas ligados ao Banco Central. Ele não apenas entregou suas credenciais para criminosos, como também executou comandos internos que abriram as portas para o desvio milionário.
💸 O rombo financeiro
As movimentações criminosas afetaram seis instituições bancárias. O prejuízo estimado ultrapassa R$ 500 milhões, com parte do valor já bloqueado em contas rastreadas. O alvo foi a integração entre o sistema Pix e contas de reservas bancárias, que foram utilizadas para transações ilegais.
🧠 O plano arquitetado
O operador de TI, cooptado pela quadrilha, recebeu uma quantia em dinheiro para liberar acesso ao sistema e auxiliar diretamente na operação. Sua atuação foi decisiva para viabilizar o golpe de dentro da infraestrutura digital da empresa em que trabalhava.
👮♂️ A resposta das autoridades
Após dias de investigações, a Polícia Civil realizou a prisão em flagrante do funcionário e apreendeu equipamentos utilizados no esquema. A ação contou com apoio de investigações paralelas da Polícia Federal e de especialistas em segurança da informação. Uma conta usada para escoar os valores já teve R$ 270 milhões bloqueados.
⚠️ O que está em jogo
O caso levantou um forte alerta sobre a vulnerabilidade das camadas humanas no sistema bancário digital. Mesmo com alta tecnologia, basta um único ponto falho — neste caso, um colaborador — para abrir caminho para um ataque com efeitos nacionais.