EUA aplicam Lei Magnitsky contra ministro Alexandre de Moraes e impõem tarifação sobre o Brasil

  


🔍 Contexto internacional

Em 30 de julho, os Estados Unidos incluíram o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, na lista de sanções da Lei Global Magnitsky, alegando violação de direitos humanos, repressão à liberdade de expressão e condução de prisões preventivas consideradas arbitrárias.

⚖️ Medidas aplicadas

A decisão do Departamento do Tesouro dos EUA implicou no bloqueio de bens do ministro nos EUA, proibição de transações com cidadãos ou empresas norte-americanas, revogação de vistos e possível repercussão também para empresas nas quais Moraes tenha participação significativa.

💬 Reações no Brasil

A Advocacia-Geral da União (AGU) classificou a medida como um "ato político inaceitável", destacando que fere a soberania nacional. Parlamentares governistas reagiram criticando a interferência externa e afirmando que se trata de tentativa de reagir politicamente ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro no STF.

💵 Tarifas e consequências econômicas

Na mesma data, o presidente Donald Trump assinou uma ordem executiva elevando a tarifa de importação brasileira para 50%, justificando a ação como resposta a supostas ameaças da política e do sistema judicial brasileiro aos interesses dos EUA. Setores como café e carnes podem ser afetados.

🌍 O que está em jogo

Trata-se de um momento de tensão diplomática que combina sanção econômica, confronto jurídico e debate sobre liberdade de imprensa. O Brasil mantém a defesa da autonomia judicial e reafirma que a independência do Poder Judiciário não pode ser pressionada por interesses externos.